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A exposição da escrita não é sem coragem e amor

Camila Abreu Costa – Membro NPJ da EBP

Um ponto importante: “também impulsei atividades nas quais os associados do Instituto foram os atores e responsáveis de suas atividades, assim como ter espaços entre eles para debater e estudar, sendo o cartel o lugar privilegiado” (Horne, 2023).

Destaco esse ponto porque acho fundamental pensarmos em como nós, associadas (os), podemos contribuir tanto com o Instituto de Psicanálise da Bahia (IPB-BA), quanto em nossa formação como analistas. Penso que as duas coisas andam de mãos dadas. O IPB-BA me provoca e traz à tona um significante muito primoroso que se chama “coragem”. A coragem para me expor em uma transmissão, seja ela escrita ou falada. A coragem em me expor enquanto analista, visando o nosso objeto principal: o amor ao saber. Não sem angústia, diria que adentrar neste espaço é algo que, desde 2015, venho desempenhando. O cartel, como um lugar privilegiado, não é à toa. É um espaço de construção genuíno e feito com entusiasmo e amor. Colaborar com a Lapsus e outros espaços do IPB-BA não é uma questão de privilégio, mas de amor. E quando falo de amor, estou a pensar a ideia que, a partir do que não sei, torna-se possível uma construção. Bem como o desejo pela causa analítica e a transferência de trabalho que vem sendo construída. O IPB-BA, pensado por Bernardino e Miller, é de muito valor para mim. E o meu desejo permanece vivo nos espaços de construções possíveis. Um viva à nossa revista e ao nosso compromisso com o que chamo de “amor”.

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